Terceira parte sobre constelações e suas mitologias, dessa vez eu foquei em constelações que remetiam a uma profissão, pessoa ou lugar, sem deixar muito especificado quem era, diferente das constelações que recebiam nomes de reis e heróis.
Auriga
Também conhecida como o Cocheiro, na mitologia grega a constelação de Auriga costuma representar o herói Erichthonius, filho de Hefesto criado por Atena, se tornou conhecido por inventar a carruagem de quatro cavalos. ou então Mirtílo, filho de Hermes e condutor da carruagem de Oenomaus
Boötes
O Pastor, na Babilônia Boötes era considerada a representação do deus Enlil, lider do panteão babilônico e patrono dos agricultores.
Algumas lendas gregas associam Boötes com Icarius, morto após produzir um vinho tão forte que parecia até estar envenenado. Como homenagem foi imortalizado no céu como a constelação do pastor.
Indus
Sem histórias fantásticas ou mitológicas, o Índio foi criado no final do século XVI sendo representado como um homem nu carregando várias flechas.
Ophiuchus
Também chamado de Caçador de serpentes ou Serpentário. Para os gregos essa constelação representaria o deus Apolo lutando com a serpente gigante que guardava o oraculo de delfos.
Já para os romanos ela representava Asclépio um curandeiro que descobriu como curar a morte mas foi morto por Júpiter para que a humanidade não se tornasse imortal. Como homenagem aos seus talentos Jupi ter o transformou em uma constelação.
Eridanus
Erídano costuma ser descrito como o rio que surgiu das águas derramadas por Aquário ou como o caminho que Phaethon percorreu após perder o controle da carruagem solar de Helios, incendiando a terra e os céus. Mais tarde Eridano passou a ser conhecido como um caminho das almas.
Mensa
Como homenagem ao Table Mountain, local onde observou e catalogou 13 constelações, o astrônomo francês Nicolas Louis de Lacaille batizou uma das constelações com o nome da montanha, Monte mesa, ou Mons Mensa, sendo essa a unica que não recebeu o nome de um instrumento científico ou artístico
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