19 de junho de 2023

Diário das Doença ficticias do Doutor K.R.

Passeando pelo Pinterest eu encontrei uma série de ilustrações da Feefal sobre doenças fictícias, entre elas a Hanahaki, uma doença onde seus órgãos são lentamente substituídos por flores, e as lagrimas de estrelas, onde a pessoa começa a chorar estrelas podendo até ficar cega, em ambos os casos essas doenças são causadas por amor não correspondido.

Inspirada por isso eu escrevi um pequeno diário de um medico descrevendo doenças que eu inventei baseadas em sentimentos. Eu queria escrever sobre doenças mitológicas, então talvez eu faça uma continuação desse post

Spinas pharyngitis

Em minhas viagens vi diversos casos onde pessoas perdiam a voz em momentos de estresse ou raiva, alguns pacientes lacrimejavam pelos olho, outros tinham dificuldade de respirar, nem todos os casos eram mortais, porém tanto as autopsias quanto os exames revelaram estruturas parecidas espinhos crescendo na garganta dos pacientes, diferente da Hanahaki, esse espinhos não tem origem vegetal e sim produzida pelo próprio hospedeiro.

O Spinas pharyngitis afeta o sistema respiratório, danificando principalmente as cordas vocais do paciente, porém pode se alastrar e atingir o coração, causando uma hemorragia interna.

Apesar de ser uma infecção relacionada a indivíduos irritados, e de temperamento forte, diversos casos em pacientes descritos como calmos e serenos foram relatados ao longo dos últimos anos. 

Analisando os casos individualmente, pude perceber que de fato esse pacientes possuíam motivos para sentir raiva, e apenas escolheram não demonstrar, isso pode indicar que a doença não esteja relacionada com a raiva em si, mas sim como ela te afeta internamente.

Transtorno de Apatia

Popularmente conhecido como transtorno de apatia, é muitas vezes confundido com depressão, porém seus sintomas são mais discretos, e muitos pesquisadores acreditam que seja uma espécie de evolução da depressão.

Quando a crise de 37 atingiu o pais, os casos e depressão triplicaram. Se aproveitando do desespero do governo e da população, a empresa farmacêutica, Aphar, ignorou os protocolos de testes de medicamentos e lançou seu mais novo produto, a Accidia, no inicio parecia que o medicamento realmente curava e transtornos mentais, porém logo ficou claro que o medicamente fazia mais o que dar forças para a população seguir em frente, a substancia agia no sistema nervoso central bloqueando os neurotransmissores e tal modo que era quimicamente impossível ela se sentir triste, porém isso tirava a capacidade do individuo de sentir alegria, 20 anos depois, a sociedade ainda luta contra os efeitos do medicamento. 

Diferente de muitos caso de depressão, o individuo não sente vontade de morrer, mas também não sente vontade de viver, muito raramente demonstram raiva ou medo, porém há casos onde indivíduos buscam ativamente por situações e risco, alegando que "olhar nos olhos da morte é a única coisa que os faz sentir vivos"


Se não receber o tratamento adequado muitos individuos começam a apresentar escurecimento não só da pele, mas do corpo inteiro, se tornando uma silhueta sombria, até que desaparecer durante a noite

Rhopalomyces Mortus

De todas as espécies de fungos que crescem em cadáveres, Mortus é o mais intrigante de todos, também conhecido como doença do luto, esse fungo vive no ar e geralmente é inofensivo para humanos, porém ao entrar em contato com um corpo em decomposição, começa a produzir esporos que podem ser inalados, dentro o corpo, os esporos vão para o cérebro onde se desenvolvem e começam a causar alucinações nos infectados, muitas vezes os fazendo acreditar que o falecido ainda está vivo.

Meu avô costumava me contar histórias perturbadoras de quando a equipe dele foi chamada para atender um caso onde uma família inteira estava cuidando do corpo de uma senhora de 65 anos completamente tomada por esses fungos, eles tiveram que retirar o corpo a casa à força e queima-lo na frente da família que acreditava que a senhora ainda estivesse viva. aparentemente a família demorou para velar o corpo e durante o funeral todos começaram a acreditar que a senhora estava viva.

A vizinhança teve que ser isolada e muitos membros da família faleceram devido ao estado avançado da infecção tendo que ter seus corpos queimados para evitar uma nova onda. Desde esse incidente a cidade o meu avô aprovou uma lei que obrigava as família a velarem o corpo do falecidos em menos de 72 horas.

Um fato interessante é que nas regiões onde esse parasita é comum, as pessoas costumam dizer, seu cérebro pode te enganar, mas o coração sabe, devido ao fato e que o infectados continuam chorando mesmo acreditando que o ente querido ainda está vivo, isso se deve a uma secreção que os enfermos produzem pelos dutos lacrimais.

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